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sábado, 22 de agosto de 2009

Pequenas reflexões sobre o Céu, a Terra, o Inferno, o Pecado e a existência de Deus

Estive pensando sobre qual seria minha primeira mensagem neste blog. Lembrei-me de algumas páginas que escrevi há quase 3 anos. São reflexões que ainda continuam atuais, pois o seu conteúdo fale de coisas não-efêmeras. Fiz algumas alterações para clarear o sentido nos trechos que estavam meio "obscuros"e acrescentei mais linhas para clarear também. Se achares que o texto ficou grande demais, por favor, não desistas de lê-lo, pois acredito que valerá a pena de alguma forma. Se não valer, perdoa-me. De qualquer maneira não deixes de escrever tuas impressões sobre esta postagem.

J. L. Palhano

Todo mundo quer ir para o Céu. Mas quem quer morrer? Nós, seres humanos, constantemente fugimos da idéia de morte. Temos medo. Mas por quê? O desconhecido assusta-nos, porém olhando por um determinado ângulo, isso é incoerente. Mas desviando um pouco, há outro lado nesse desejo pelo Céu.

Queremos o Céu. Mas um Céu aqui na Terra (o que "resolveria" o problema da morte). "Esta vida aqui na Terra é o próprio Inferno", resmungam isso. De maneira alguma. Os sofrimentos que passamos na vida terrena são pequenas amostras do que há de pior no Inferno. A Terra de forma alguma pode ser o Céu ou o Inferno. Mesmo assim, é possível perceber um pouco do Céu e um pouco do Inferno na vida terrena.

Muitos da multidão afirmam que o Inferno é um simples mito. Se ele não é real, o Diabo também existe da mesma forma: como apenas mito. "Se Deus é tão bom, se Ele é um Deus de amor, é impossível a existência de um lugar de sofrimento e tormentos eternos", dizem. Por isso, pensam (ou melhor, acreditam) que o Céu aguarda-nos todos após a morte. Querem entrar no Céu de qualquer forma, carregando consigo pecados e mais pecados.

Deus é totalmente santo. Então, como os homens desejam está perante a Ele cheios de máculas? Querem vê-Lo sem santificação? Justamente por Ele ser bom e abominar o pecado, ninguém pode levar consigo nenhum pecado para o Céu.

"O pecado não existe. É apenas uma concepção religiosa para encher-nos de culpa e vergonha", dizem. Por que será que existem horrores, violências, corrupções, mortes? E uma série de outras "doenças" presentes na humanidade? O pecado é a fonte. "Você falou que o pecado é a fonte porque não tem uma resposta melhor. Esses males surgiram ao decorrer da História, devido a forma que a sociedade foi estruturando-se." A vontade de não enxergar a verdade, que já está a um palmo do nariz, cega-os completamente. O homem sempre busca as suas próprias "verdades", distanciando-se da única Verdade existente. Sempre buscando mentiras, que exalam odores que tentam assemelhar-se com o incomparável perfume da Verdade.

Ainda na questão da existência do Inferno, há uma frase intensamente verdadeira: "Deus é bom, é amor, mas também Ele é justo, cheio de justiça." A justiça dEle não falha e eternamente nela não surgirão erros.

Realmente é verdade. As "doenças da humanidade" surgiram com a forma em que a sociedade organizou-se: baseada no pecado.

Várias pessoas empenham-se em transformar a Terra em um mundo melhor, torná-la uma espécie de "céu". Nunca conseguirão; os homens são incapazes de realizar tal proeza porque não entendem nem buscam.

Mas a Terra nunca será o Céu. Ele e o Inferno são lugares onde nós passaremos a eternidade. E a escolha é nossa. Deus nos deu esse privilégio.

"Deus não existe! Ele está morto!", dizem. A inexistência de Deus, ou de um Ser Supremo é uma falsa afirmativa. As religiões não gastam tempo procurando provar a existência do seu deus ou dos deuses, apenas acreditam nele(s). Então, aqueles que não acreditam, devem estar esperando, após a morte, receber o abraço do nada.

Deus existe, acreditemos nEle ou não. Queremos o Céu e nada de Inferno? Só há uma via: o caminho da Cruz.

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